- Doce: Como dito antes, esse sabor é composto por Terra e Água, sendo frio, pesado e úmido. Aumenta Kapha e reduz Pitta e Vata. Nutre, aterra, dá longevidade e força, constrói tecidos e aumenta Ojas, o néctar que dá imunidade e resistência física e mental. É calmante, promovendo contentamento e conforto. Em excesso, causa obesidade, letargia, diminui a capacidade de digestão e abranda o metabolismo, além de causar doenças Kapha. O doce de boa qualidade está mais presente do que imaginamos, na maior parte das frutas, vegetais como a cenoura e beterraba, grãos e feijões, adoçantes como açúcar mascavo, melado e mel. Esse é o tipo de doce que devemos incluir na nossa alimentação, tornando nosso paladar cada vez mais sensível às diferentes sutilezas dos sabores. Por aumentar naturalmente Sattva, o Guna que ajuda a tornar nossa mente mais clara e tranquila, este sabor apoia a prática do Yoga. Já o doce excessivamente forte, como o do açúcar e farinhas refinadas, dá uma sensação de energia rápida, mas que logo cai, criando uma adição. Também embota mente e corpo, aumentando Tamas, a energia da inércia e da escuridão.
- Salgado: composto por Terra e Fogo, tende a agravar Kapha e Pitta, reduzindo Vata. É quente e úmido. Aterra e acalma. Estimula a digestão, realça o sabor dos alimentos, mantém equilíbrio eletrolítico, suaviza tecidos e é um laxativo suave. Quando digerido se transforma em doce, sendo essa mais uma razão para não reduzirmos nossa alimentação a esses dois sabores. Em excesso, causa retenção de líquidos, problemas de pele e rugas. Agrava Pitta e obstrui os sentidos, gerando apatia e impaciência. Está presente sobretudo no sal, porém devemos evitar o refinado e preferir marinho grosso ou sal de rocha. Este também foi um dia sal marinho, mas ficou preso nas rochas quando o mar baixou e é mais equilibrado por esquentar menos. Outros alimentos com sabor salgado são as algas marinhas e a pasta de Missô.
- Ácido: este é um sabor quente, úmido e leve, que aumenta sobretudo Pitta mas também Kapha, reduzindo Vata. Traz consigo Terra e Água. É forte e deve ser usado em pouca quantidade. Estimula o apetite, a digestão e a eliminação. Revigora, dá força e desperta a mente. Em excesso, aumenta a sede e agrava Pitta o que origina desequilíbrios naturais desse Dosha, como inflamações, hiperacidez, sensações de queimação e raiva. É encontrado em frutas cítricas, sobretudo o limão, vinagre e comidas fermentadas, como iogurte.
- Picante: muito quente, é o sabor que mais aumenta Pitta. É composto por Fogo e Ar, agravando também Vata por sua qualidade seca. Ao esquentar e secar é o mais eficaz para reduzir Kapha. Fortalece o Agni, o fogo digestivo, aumentando o apetite e estimulando a digestão, limpa o muco, estimula a circulação, movimenta coágulos e trombos e dissolve obstruções. Em excesso, diminui a força, aumenta sensações de ardor, queimação e sede. No geral, causa problemas de ordem Pitta, como inflamações. A nível mental pode causar agitação e irritabilidade. Devemos preferir os picantes mais suaves como o da canela, cravo, noz moscada e gengibre. Picantes fortes como o da pimenta malagueta ou do alho, não só tendem a criar desequilíbrio como aumentam Rajas, o Guna caracterizado pelo movimento e mudança, que na mente cria ansiedade e egocentrismo.
- Amargo: este é um sabor que normalmente não é muito usado, tido muitas vezes como desagradável. Porém, como todos, tem seus benefícios e deve ser usado com moderação, já que é muito intenso. Composto por Ar e Éter, é frio e seco e agrava naturalmente Vata, reduzindo Pitta e Kapha. Desintoxica, depura e reduz, sendo antibacteriano, baixando a febre e o ardor. Limpa o paladar e os sentidos. Em excesso, seca demasiado, causando desnutrição dos tecidos, tirando força e originando condições de desequilíbrio de Vata, como constipação, secura excessiva e doenças degenerativas. Também pode levar a depressão e mágoa. É encontrado em folhas verdes como a couve e outros vegetais como alcachofras e jiló.
- Adstringente: talvez o sabor menos conhecido e usado, é o que dá a sensação de travar a língua. Isso porque é composto por Ar e Terra, sendo frio, seco e leve. Aumenta Vata, reduz Pitta e Kapha. Dá firmeza, trata a diarreia, reduz secreções, absorve umidade. Em excesso desidrata, escurece a pele, causa retenção de outras eliminações como no caso de constipação, e outras doenças Vata como as de ordem neurológica. Bananas verdes e romãs são um exemplo de frutas com este sabor.
- Frutas frescas e de estação.
- A maioria dos vegetais, sobretudo quando frescos e cozidos.
- Grãos, sementes e nozes.
- Leite, queijos frescos e ghee orgânicos.
- Adoçantes naturais como mel e
- Óleos virgens como o de gergelim, coco e oliva.
- Especiarias, ervas doces e picantes suaves: gengibre, canela, cardamomo, cúrcuma, funcho, coentros e manjericão.
- Comida feita com amor e consciência
Ahimsa é também com nós mesmos, devemos comer aquilo que nos faz realmente bem. Parece simples, mas pensemos em quantas vezes procuramos alimentos que sabemos que nos causam dano. Aí entra Tapas, a autodisciplina. Não precisamos ser austeros com o que pomos no prato, mas talvez seja benéfico questionar nossas escolhas, se realmente queremos atingir certo equilíbrio. Isso requer Satya, honestidade, para entendermos quão verdadeiros estamos sendo com nós mesmos. Talvez se contradizer seja tão humano quanto errar, mas se assumimos o compromisso do auto conhecimento, é também para controlar esses impulsos da mente e do ego e seu consequente sofrimento. Se sabemos por experiência própria que comer cinco brigadeiros nos vai fazer mal, porque o fazemos, esperando que desta vez, só desta vez, isso não aconteça? Não podemos querer fugir às leis do Universo, que regem também nosso corpo e mente. Quanto mais tentamos compreende-las e adaptar nos a elas, mais harmônica será nossa alimentação, com resultados visíveis no nosso corpo físico e sutil.
Chia
As sementes de Chia têm ganhado popularidade por aumentarem a sensação de saciedade e ajudarem quem quer perder peso, mas são muito mais do que isso. Usadas há séculos pelos Astecas e Maias, já nestas culturas eram conhecidas como a comida dos guerreiros e dos mensageiros, por aumentarem força e estamina, para além de serem usadas medicinalmente para aliviar dores nas articulações. Não por acaso, seu nome significa “força”, em uma língua maia.
Estas pequenas sementes contêm vitaminas A, B, E e D, duas vezes mais antioxidantes que os mirtilos, seis vezes mais cálcio e quatro vezes mais fósforo que o leite, minerais como cobre, ferro, magnésio e manganésio. Para além disso, têm cerca de 20% de proteína, ainda que sejam pouco calóricas. Mas uma das coisas que torna estas sementes tão especiais é o seu aporte de Omega 3, um tipo de ácido graxo. Nos últimos tempos tem havido uma tendência de advogar uma dieta sem gorduras. Mas a verdade é que estas são parte importante da alimentação e precisamos lembrar que não são todas iguais ou danosas á saúde. Assim, existem as gorduras saturadas, monoinsaturadas e as poli-insaturadas. O que isso significa? As gorduras saturadas são compostas por ácidos graxos, em que cada átomo de carbono está conectado ao máximo de átomos de hidrogênio possível, estando por isso saturado. São normalmente de origem animal, como a manteiga e aumentam o nível de LDL, o tipo de colesterol que cria placas de arteriosclerose. As gorduras insaturadas são compostas por ácidos graxos em que nem todos os átomos de carbono estão ligados ao máximo de átomos de hidrogênio possível, podendo ser monoinsaturadas ou poli-insaturadas. São exemplo disso os óleos vegetais. O Omega 3 é um ácido graxo poli-insaturado e é chamado essencial, já que apesar de necessário, o corpo não consegue produzir. É normalmente encontrado no peixe, mas para quem é vegetariano, consumi-lo em sementes como a Chia é uma ótima opção, já que tem 8 vezes mais Omega 3 que o salmão. Os sintomas de deficiência deste ácido graxo incluem fadiga, memória fraca, pele seca, problemas cardíacos, flutuações de humor e depressão. Para termos uma ideia da sua importância, basta olharmos para seus benefícios:
- Reduz nível de triglicerídeos e aumenta HDL, o chamado colesterol bom, que elimina os depósitos de gorduras nas artérias.
- Reduz inflamação.
- Melhora saúde das articulações, reduzindo a rigidez associada com artrite e osteoartrite.
- Ajuda a absorver cálcio, promovendo a saúde dos ossos.
- Protege células nervosas, que contém gordura na sua estrutura, melhorando seu funcionamento.
- Mantém a pele saudável, aliviando sintomas de acne e psoríase.
Duas colheres de sopa de sementes de Chia têm ainda 42% da dose diária recomendada de fibra, que ajuda desintoxicar e manter saudável o cólon. No entanto, se as consumirmos secas, elas absorverão a água nosso sistema digestivo, pelo que devem sempre ser hidratadas por 20 minutos. Quando o fazemos, elas incham e formam uma espécie de gel, o que não só dá uma sensação de saciedade, reduzindo a vontade de comer alimentos pouco saudáveis, como pode ajudar a prevenir a desidratação. A textura mucilaginosa decorrente da hidratação faz com que seja ainda um ótimo substituto de ovos em tortas e bolos. Para cada ovo, deve ser colocada uma colher de sopa de sementes de chia em três de água, deixando de 15-20 minutos. Da mesma forma, quando adicionadas a smoothies ou vitaminas, dão uma textura mais cremosa, ao mesmo tempo em que fazem destes uma bebida mais saciante e completa. De sabor leve, as sementes hidratadas podem ainda ser adicionadas a saladas de frutas, sucos, pães, bolos e tortas ou mesmo comidas sozinhas. Quanto à dose, esta deve ser aumentada gradualmente, mas pode chegar a quatro colheres de sopa por dia.
Com todas essas propriedades, não é de admirar que os povos Maias e Astecas considerassem estas sementes tão pequenas e aparentemente comuns, como mágicas. Por serem ao mesmo tempo tão poderosas e versáteis, podemos facilmente incluí-las na nossa alimentação diária, provando por nós mesmos porque receberam esse nome.
Texto de Olga Rodrigues
- Protege e auxilia na função do fígado, o órgão que desintoxica o sangue, destruindo hemácias e removendo toxinas.
- Estimula a digestão e o metabolismo, tem um efeito carminativo (reduz gases) e melhora a flora intestinal. Isso é especialmente importante se pensarmos na visão ayurvêdica, em que uma boa digestão é a base essencial de um organismo saudável.
- Purifica e movimenta o sangue, removendo sangue estagnado.
- Diminui cólicas menstruais, regula a menstruação e auxilia no tratamento de miomas.
- Ajuda na produção de leite materno.
- Protege contra doenças neurodegenerativas como o Alzheimer.
- Melhora função do endotélio, a camada interna de células dos vasos sanguíneos e linfáticos.
- Tem ação antibacteriana, estimulante, diurética, antisséptica e anti-helmíntica.
- Diminui o risco de arteriosclerose, prevenindo a formação de placas e reduzindo o colesterol.
- Reduz Kapha, diminuindo assim a produção de muco e auxiliando no tratamento de doenças do trato respiratório como gripes, sinusites e bronquites.
- Externamente, nutre e purifica a pele, tratando doenças como a acne.
- Para aliviar dores pode ser feita uma pasta com duas partes de cúrcuma para uma de sal, misturando com água até formar uma pasta e aplicando por 20 minutos. Mas, atenção, essa aplicação mancha temporariamente a pele e por tanto, deve ser usada em regiões onde isso não tenha problema.
- 1 xícara de leite de vaca orgânico, de amêndoas, aveia ou qualquer outro á escolha
- 1 colher de chá de cúrcuma
- 1 pitada de cardamomo
- 1 pitada de gengibre em pó
- 1 pitada de canela
- 1 pitada de pimenta-do-reino preta
- 1 colher de chá de mel
- Como foi dito antes, é importante comer de acordo com o ciclo natural, fazendo a maior refeição do dia entre o meio-dia e as duas horas da tarde. O jantar deve ser leve e antes das oito horas da noite. Se no levantamos todos os dias cansados e sem energia, mesmo tendo dormido horas suficientes, pode ser por jantarmos demasiado ou muito tarde. Em vez de repousar, nosso corpo precisou ficar trabalhando para digerir a última refeição. Um provérbio indiano diz: Coma de manhã como um príncipe, ao almoço como um rei e ao jantar como um monge.
- Nosso sistema digestivo precisa de um tempo para digerir o que comemos. Se petiscamos constantemente o levamos á exaustão. Por isso, devemos comer somente quando temos fome. Talvez isso vá contra aquilo que sempre escutou, mas se trata mais de seguir a sabedoria do corpo do que seguir um conjunto de regras fixas.
- Não devemos comer quando estamos estressados, agitados ou rodeados de estímulos como a televisão. Quando mais tranquilo estiver nosso entorno e nossa mente, mais Agni Deva se sentirá respeitado e mais se apresentará.
- Muito liquido junto com a comida, bebidas ou alimentos gelados apagam o Agni e devem ser evitados.
- Pouca lenha não deixa o fogo acender, muita o abafa. Para saber a quantidade ideal de comida, basta colocar as duas mãos em concha e imaginar uma porção que ali caiba. Parece pouco, mas gradualmente vamos aprendendo a não terminar a refeição somente quando nosso estômago está completamente cheio. Segundo o Ayurveda, devemos preenchê-lo com dois quartos de comida, um de liquido e um de ar.
- Quanto mais frescos os alimentos, mais Prana têm. Por isso, sempre que possível, devemos evitar comida processada, guardada na geladeira por muito tempo ou congelada.
- Comer de acordo com nossa constituição e clima é fundamental para equilibrar o Agni. Para isso, precisamos observar os atributos: se, por exemplo, o tempo está úmido, pesado e frio ou se já temos uma constituição Kapha, devemos evitar alimentos com as mesmas características, como um sorvete ou uma vitamina de banana.
- As especiarias e ervas aromáticas estimulam o Agni, facilitando a digestão. Alguns exemplos são: gengibre, cominhos, coentros, cardamomo, manjericão, cúrcuma, asa fétida e pimenta negra ou caiena.
- Quem tem Tikshna Agni, um fogo exacerbado, deve evitar o sabor picante.
- O gengibre é considerado pelo Ayurveda o “remédio universal”, por suas propriedades e versatilidade. Tomar chá de gengibre antes e depois das refeições ajuda na digestão. Para casos em que o Agni está muito fraco pode ser tomada a seguinte mistura, meia hora antes das refeições: um pedaço de gengibre ralado e espremido, a mesma quantidade de suco de limão, uma pitada de sal e uma colher de chá de açúcar mascavo.
O que isso significa? O nome adaptógenos vem do fato de estas plantas auxiliarem o organismo a se adaptar ás diferentes condições externas. Ao longo do dia, passamos por momentos com graus variáveis de atividade, assim como de estresse físico e emocional, a que o nosso corpo precisa responder para manter a homeostase, o equilíbrio constante e necessário. Ao ajudarem o organismo a restabelecer seus níveis normais, estas plantas são uma fonte de energia, mas não da mesma forma que os estimulantes.
Quando consumimos cafeína ou mesmo açúcar, por exemplo, o que acontece é que temos um pico energético que logo baixa, fazendo nos sentir mais cansados ainda do que anteriormente. Logo temos que consumir mais para nos mantermos ativos. O que essas plantas têm de especial é que a energia dada por elas se mantém num nível estável e ajustado as nossas necessidades, ou seja, não nos vão manter acordados noite a dentro se precisamos descansar. Isso porque atuam diretamente no eixo glandular Hipotálamo-Hipófise-Suprarrenais.
Estas últimas, também chamadas de adrenais, são duas glândulas que se encontram acima dos rins e que secretam Adrenalina, Noradrenalina e Cortisol, o chamado hormônio do estresse. Este aumenta naturalmente em situações de emergência, sendo um poderoso anti-inflamatório (é a famosa cortisona), aumentando a pressão arterial e a glicose no sangue ao estimular a quebra de proteínas e gorduras. Essa é uma resposta fisiológica e necessária. Quando acontece pontualmente, os níveis hormonais se restabelecem sem mais consequências.
Mas tudo o que é demais se torna prejudicial. Quando sofremos um estresse contínuo, os níveis de cortisol permanecem altos, tendo várias repercussões para nossa saúde. E como com qualquer substância química, o corpo se habitua a ela. A sobre-estimulação das suprarrenais provoca ansiedade, depressão, insônia, aumento de peso, vontade insaciável de comer alimentos salgados, doces ou gordurosos, fraqueza muscular, imunidade baixa, libido fraca, problemas digestivos e doenças cardiovasculares. O que é fácil de imaginar, se pensarmos que o corpo fica em constante estado de alerta, sempre preparado para “fuga ou luta”. Um estilo de vida sedentário, com pouco exercício físico, com alta atividade mental, sentimentos estressantes como o medo e consumo de estimulantes como a cafeína, contribuem para níveis altos de cortisol. Ao reverter ou evitar os sintomas do nível elevado de cortisol, os adaptógenos como a Maca podem se tornar poderosos aliados para o dia a dia, protegendo e restaurando diariamente o equilíbrio do nosso corpo.
Para além disso, a Maca:
- É nutricionalmente densa, providenciando aminoácidos, vitaminas do complexo B, C e E, minerais como cálcio, magnésio, zinco e fósforo.
- Tem também bastante ferro, combatendo a anemia.
- Regula e auxilia no ciclo menstrual, diminuindo cólicas e TPM.
- Diminui os sintomas da menopausa como os picos de calor e a ansiedade.
- Aumenta fertilidade e libido, tanto em homens como mulheres.
- Aumenta resistência e estamina. Se for complementada com exercício físico, ajuda a desenvolver massa muscular.
- Ajuda a estabilizar o humor, atenuando a depressão e ansiedade, dando também mais concentração e foco mental.
- Estimula a síntese de colágeno, tornando a pele mais firme e suave, assim como o cabelo mais forte.
Com um gosto ligeiramente amargo, como de cereais maltados, mas suave, pode ser adicionada a vitaminas ou sucos diariamente. Como com as outras SuperFoods, a dose deve ser aumentada gradualmente, já que o seu impacto no sistema hormonal pode ser forte. Pode-se iniciar com uma colher de chá e ir até uma colher de sopa por dia. Por aumentar os níveis de energia é preferível que seja consumida de manhã ou no inicio da tarde, embora como foi dito antes, não tenha o efeito de um estimulante. Gestantes e mulheres amamentando devem consultar com seu médico sobre se é adequado consumir Maca nesse período.
Fotos de Taeko
Foods. Afinal, raros são os alimentos que concentram tantos nutrientes em tão pouca quantidade e com aporte calórico tão baixo. Quem experimenta realmente sente como fica com mais energia, mais resistência a doenças e como o corpo parece mais leve quando tem menos toxinas. No entanto, não se trata de substituir outros alimentos como vegetais, grãos e sementes, que esses sim devem ser base da nossa alimentação. Pensemos nas SuperFoods como aliados e não como substitutos ou alternativas para as refeições.
Texto: Olga Rodrigues
Imagens: Google
Coco
- Isotónica: contém a mesma proporção de eletrólitos como potássio, sódio e cálcio que o plasma humano e por isso é uma ótima bebida para tomar após esforços físicos em que suamos, sendo muito superior a bebidas como o Gatorade, por não ter corantes, conservantes ou adoçantes artificiais.
- A reposição de eletrólitos, sobretudo o Potássio, não só ajuda na hidratação como na função cardíaca e nervosa, ajudando a prevenir cãibras e espasmos musculares.
- Fonte de vitaminas do complexo B.
- Contém enzimas que auxiliam na digestão e metabolismo.
- Baixa em calorias.
- Diurética.
- Rica em citocininas, que protegem as células contra o envelhecimento.
- A Ayurveda considera que acalma Vata mas sobretudo Pitta, reduzindo agravos Pitta como sede excessiva e gastrite. Também é considerada boa para o coração, para ganhar força, combater pedras nos rins e aumentar a contagem de esperma.
- Acelera o metabolismo e ajuda a queimar gordura.
- Melhora a função mental, quando o cérebro recebe energia extra em forma de cetonas, produzidas pela conversão dos triglicerídeos.
- Cura infecções por Cândida.
- O ácido láurico, encontrando somente no leite materno, reforça nosso sistema imunitário. Tem propriedades bactericidas, anti virais e fungicidas, ajudando nosso organismo a se livrar de várias doenças.
- Auxilia no funcionamento da tireoide, responsável pelo metabolismo e crescimento.
- Aumenta a absorção de cálcio e magnésio, contribuindo para dentes e ossos fortes.
- Diminui a resistência a insulina, ajudando no controle do Diabetes.
- É um dos melhores óleos para cozinhar, a par do Ghee, por não produzir resíduos perigosos quando aquecido. Pode ser usado para refogar vegetais, em bolos e pães ou cru em vitaminas.
- Na pele funciona como hidratante, tem uma ação anti envelhecimento e trata problemas como eczema e psoríase. Pode substituir perfeitamente cremes e loções artificiais.
- É um ótimo óleo de massagem, especialmente para pessoas de constituição Pitta ou para dias quentes.
- Massageado no topo da cabeça alivia o stress.
- Amacia o cabelo, fornece proteína, ajuda no seu crescimento e elimina caspa. Pode ser colocado antes da lavagem ou como condicionador.
- É um bom bálsamo para lábios.
- No cuidado dos dentes, pode ser usado como parte de um dentífrico natural ou como óleo usado no Oil Pulling. Esta é uma técnica ayurvédica, em que uma colher de óleo é passada pela boca por 20 minutos, removendo bactérias e toxinas, a que se atribui diversos resultados como dentes mais brancos, melhor hálito, gengivas mais fortes e um efeito desintoxicante em todo o organismo.
Texto: Olga Rodrigues
Foto: Taeko